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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Elizabeth Bathory


A Condessa Elizabeth Bathory (ou Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já teve. Os relatos sobre ela, ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como "A Condessa de Sangue".
Nascida em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, Elizabeth cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de batalhas entre Turquia e Áustria. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita a doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos. Teve uma ótima educação, inclusive sendo excepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais.

Aos 14 anos engravidou de um camponês e como estava noiva de Conde Ferenc Nadasdy, fugiu para não complicar o casamento futuro. Casamento esse, que se deu em maio de 1575. Seu marido era um oficial do exército e como tal ganhou fama de cruel dentre os turcos. Nos raros momentos em que não se encontrava em campanha de batalha ensinava a Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados, mas não tinha conhecimentos da matança que acontecia na sua ausência por ação de sua amada esposa.

Elizabeth tornou-se uma das mais lindas aristocratas quando adulta. Quem em sua presença se encontrava, não podia imaginar que por trás daquela bela e atraente mulher, havia um mórbido prazer em ver o sofrimento alheio. Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era uma coisa comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava desculpas para infligir punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Enfiava agulhas embaixo das unhas e chegou num acesso de raiva a abrir a boca de uma criada até que os cantos da boca dela se rasgassem. Ganhou a fama de ser "vampira" por morder e dilacerar a carne de suas criadas. Há relatos de que numa certa ocasião uma de suas criadas puxou seu cabelo acidentalmente aos escová-los, e ela, numa ira incontrolável a espancou até a morte. Ao espirrar o sangue em sua mão ela se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco. Daí vem a lenda de que a Condessa se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente.

Acompanhando a Condessa nestas ações macabras estavam um servo chamado apenas de Ficzko, Helena Jo, a ama dos seus filhos, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira que a Condessa acolheu mais tarde na sua sanguinária carreira.

Nos primeiros dez anos Elisabeth e Ferenc não tiveram filhos pela constante ausência do Conde. Por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma rapariga que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes deu à luz Ursula e Katherina e em 1598 nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que ela escreveu a parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.

Uma das coisas que Elizabeth fazia para se divertir durante a ausência do conde era visitar a sua tia Klara Bathory, bissexual assumida e muita rica e poderosa, tinha sempre muitas raparigas disponíveis para ambas "brincarem".

Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. No inverno a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada de mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis e chegou a botar fogo nos pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato.

Quando a saúde de Darvulia piorou em 1609 e não mais continuou como cúmplice, Elizabeth começou a cometer muitos deslizes. Deixava corpos aos arredores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Com sua fama, mas nenhuma criada queria lhe servir e ela então não mais limitou seus ataques a suas servas, chegando a matar uma jovem moça da nobreza e encobrir o fato alegando suicídio.
As investigações sobre os assassinatos da Condessa, começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que queria confiscar já a algum tempo suas terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim em dezembro de 1610 foi presa e julgada alguns dias depois. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices então foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa em um aposento em seu próprio castelo, onde não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida.

Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Báthory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade.

Até hoje o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.







2 comentários:

Bruno disse...

bosta !!!!!

Unknown disse...

ae jãoooooo

nossa, essa mulher era du mal hein???

minha inspiração!!!